Da esquerda para a direita, representando a Fiotec no evento, Maria Aparecida Ferreira, Cristiane Sendim, Yonara Silva e Igor Araújo (foto: Rosa Andrade/Fiotec).

A Fiotec esteve presente, em 31 de agosto, no evento que incorporou 36 novos projetos ao Plano Integrado de Saúde nas Favelas RJ, realizado no auditório do Museu da Vida Fiocruz. Agora, 90 organizações sociais de todo o estado fazem parte da iniciativa, em uma nova fase que prevê repasse de R$ 13,6 milhões escalonados até 2025. A Fiotec é a responsável pela gestão financeira desses recursos, oriundos de uma Chamada Pública realizada em 2020 com o objetivo inicial de combater a emergência de Covid-19 nas comunidades do Rio de Janeiro. Hoje, os projetos selecionados recebem de R$ 150 mil a R$ 500 mil para viabilizar atividades voltadas a promoção da segurança alimentar, educação, empregabilidade, saúde mental, sustentabilidade e comunicação nas favelas.

Cristiane Sendim, diretora executiva da Fiotec, fez parte da mesa de abertura do evento, ao lado do presidente da Fiocruz, Mario Moreira; de Richarlls Martins, coordenador executivo do Plano; e de representantes das comunidades e instituições envolvidas na iniciativa. “Vamos avançar muito ainda na agenda de saúde para os territórios de favelas. Eu vejo com muita felicidade que não é mais 54x favela, já é 90x. Então, nesse ritmo, o próximo vai ser 270x. Nossa preocupação é a escala nacional, é podermos contar com a capacidade de articulação dessas organizações sociais”, celebrou Mario, que garantiu a continuidade de financiamento a partir de novos editais.

Igor Araújo, analista de Projetos da Fiotec envolvido diretamente na gestão compartilhada do Plano, também esteve no evento e destacou o incentivo dado ao protagonismo das favelas e de seus representantes. “O ‘Diálogo – Por uma Agenda Integral de Saúde nas Favelas’ promoverá um encontro intergeracional entre ativistas históricos que atuam em movimentos de favelas desde a década de 1970 e jovens lideranças das comunidades, que protagonizam pautas inovadoras em que a saúde ganha cada vez mais relevância”. Ao lado de Igor, participaram do evento a gestora de Projetos da Fiotec, Maria Aparecida Ferreira, e a coordenadora do escritório da instituição em Brasília, Yonara Silva.

Ainda segundo o analista, “o evento foi de suma importância para apresentar aos novos projetos as diretrizes que serão tomadas a partir desse início, principalmente ao mostrar os resultados alcançados e os impactos gerados ao longo desses dois anos pelos outros projetos que já estão atuando”. Nesta nova fase do Plano estão previstas propostas como a construção de cozinhas comunitárias, distribuição de cestas-básicas, atividades de reforço escolar, treinamento profissional, formação de grupos terapêuticos, projetos para o desenvolvimento da agroecologia e ações de comunicação. Os projetos serão executados em favelas nos municípios de Angra dos Reis, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Itaperuna, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Niterói, Nova Iguaçu, Paraty, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro Seropédica, São Gonçalo, São João de Meriti e Volta Redonda.

Com informações da Agência Fiocruz de Notícias (AFN).